Neste episódio especial do SommCast, recebemos o renomado ator Caio Blat para uma conversa envolvente sobre a peça teatral Memórias do Vinho Per Bacco, que estreia no Teatro Renaissance no dia 5 de julho. Caio compartilha sua relação pessoal com o vinho, sua experiência como ator e a importância de levar ao público uma história familiar profunda que se desenrola em uma antiga adega de vinhos.
Durante o bate-papo, Caio detalha a trama da peça, que gira em torno do reencontro entre pai e filho após anos de afastamento, usando o universo do vinho como metáfora para memórias, mágoas e reconciliações. Ele fala sobre a homenagem à autora Jandira Martini, sua ligação emocional com o texto e como os rótulos históricos e o “diário dos vinhos” enriquecem a narrativa. O episódio também aborda reflexões sobre relações familiares, política, corrupção e a beleza da experiência do teatro ao vivo, com direção de Elias Andreato e parceria com Herson Capri.
Um episódio que une arte, cultura e vinho, perfeito para quem aprecia histórias marcantes e experiências sensoriais.
🎭 Relação entre teatro e vinho
A peça celebra a simbologia de Baco — deus do vinho e do teatro — e exalta o caráter artesanal e vivo do teatro ao vivo, em que cada sessão é única, como uma boa garrafa aberta no momento certo.
🍷 Trama e personagens: “Memórias do Vinho”
O enredo retrata o reencontro entre pai e filho em uma antiga adega da família. Entre garrafas empoeiradas e rótulos esquecidos, o público é conduzido por memórias afetivas, feridas abertas e o desejo de reconciliação. Uma história de herança emocional e vínica.
🎬 Homenagem à autora Jandira Martini
Caio compartilha como Jandira Martini influenciou sua trajetória artística e como a peça se tornou uma homenagem póstuma à autora, que deixou um legado de dramaturgia sensível e intensa.
🍇 Vinhos reais em cena e o diário da memória
A peça utiliza vinhos autênticos no palco, com rótulos históricos e um “diário dos vinhos” que guia as emoções. O vinho se transforma em linguagem dramática, símbolo de passagem do tempo, de lembrança e de cura.
👨👦 Família, afeto e reconciliação
Discussões sobre herança emocional, traumas e perdão permeiam o episódio. Caio fala sobre como a peça dialoga com o público por meio de experiências familiares comuns, elevadas pelo simbolismo do vinho.
🎶 Trilha sonora e direção sensível
A direção de Elias Andreato imprime lirismo e potência à montagem. A trilha sonora — com clássicos do rock — serve como fio condutor emocional, ampliando a dramaticidade da peça e criando pontes entre gerações.
Caio Blat é um renomado ator brasileiro, com vasta carreira no teatro, cinema e televisão. No episódio do SommCast, ele compartilha sua relação com o vinho e o processo artístico envolvido na peça Memórias do Vinho Per Bacco, em cartaz no Teatro Renaissance.
Com sensibilidade e paixão, Caio mergulha nos bastidores da produção e revela como a arte e o vinho se entrelaçam em uma história de reconexão familiar e emoção.
A peça gira em torno do reencontro entre pai e filho após anos de afastamento, ambientado em uma antiga adega da família. O vinho, neste contexto, simboliza memórias, mágoas e possibilidades de reconciliação.
Caio Blat explica no SommCast como o texto propõe uma reflexão profunda sobre vínculos familiares, perdão e o tempo — tudo isso envolto em taças, aromas e lembranças.
Na peça Memórias do Vinho Per Bacco, o vinho é mais do que cenário: é personagem simbólico. Os rótulos históricos, a degustação real em cena e o “diário dos vinhos” enriquecem a dramaturgia com autenticidade e emoção.
Caio compartilha como esses elementos tornam a encenação mais sensorial e próxima do público, gerando uma experiência única a cada sessão.
Para Caio, o vinho e o teatro compartilham valores como ritual, presença e transformação. Ambos são experiências vivas, únicas e marcadas pela entrega.
No SommCast, ele celebra a simbologia de Baco, deus do vinho e do teatro, como ponto de partida para essa união potente entre arte e prazer sensorial.
Jandira Martini foi atriz, dramaturga e autora da peça. Falecida em 2023, Jandira deixou um legado artístico e emocional profundo, especialmente para Caio Blat, que a homenageia ao dar continuidade ao espetáculo.
No episódio, Caio fala sobre sua admiração pela autora e o compromisso de manter viva a força do texto com respeito, afeto e entrega cênica.
Caio revela que o processo foi intenso, afetivo e colaborativo. A peça passou por leituras, adaptações e um trabalho profundo com o diretor Elias Andreato e o parceiro de cena Herson Capri.
O SommCast mostra os bastidores dessa construção artística, marcada por escuta, sensibilidade e o desejo de emocionar o público com uma história verdadeira.
Elias Andreato é conhecido por sua direção delicada e intensa, e imprime à peça um ritmo emocional que potencializa as camadas do texto.
Caio Blat conta que Elias criou um ambiente íntimo, poético e respeitoso, valorizando o silêncio, os gestos e os detalhes — fundamentais em uma trama centrada em vínculos e lembranças.
A trilha sonora mistura clássicos do rock com composições mais introspectivas, criando um clima emocional que acompanha as mudanças da narrativa.
No episódio, Caio comenta que a música ajuda a acessar memórias e a conectar o público aos personagens de forma afetiva e intuitiva.
O “diário dos vinhos” é um caderno onde o personagem pai registrava experiências com diferentes rótulos, sabores e ocasiões especiais. Esse objeto é o elo que reabre o diálogo entre pai e filho.
Segundo Caio Blat no SommCast, o diário representa memória líquida, tempo compartilhado e histórias engarrafadas que merecem ser revisitadas.
Sim, ainda que o foco seja emocional, o texto também traz reflexões sociais, como o impacto da corrupção e as feridas herdadas de um país em conflito com sua própria identidade.
Caio explica que esses temas aparecem de forma sutil e simbólica, compondo a complexidade dos personagens e a profundidade do enredo.
O espetáculo tem emocionado plateias por todo o Brasil, com sessões esgotadas e comentários positivos. Muitos espectadores se identificam com as questões familiares abordadas e se sentem tocados pela força sensorial da encenação.
No SommCast, Caio relata encontros pós-peça com o público, marcados por emoção e partilhas pessoais inspiradas pela narrativa.
O vinho aparece como símbolo do tempo, da maturação e da memória. Ele guarda sabores, histórias e afetos — tal como as relações humanas.
Caio Blat afirma que a peça nos lembra que abrir uma garrafa pode ser também abrir um capítulo da vida, com tudo que ele carrega de dor e beleza.
Segundo Caio, obras como Memórias do Vinho Per Bacco resgatam a força do teatro como espaço de encontro, escuta e emoção. Em um mundo acelerado e fragmentado, parar para sentir é um ato transformador.
Ele reforça que o teatro ao vivo ainda é uma das experiências mais intensas que podemos viver — e o vinho potencializa essa entrega.
A peça estreou no Teatro Renaissance no dia 05 de julho, em São Paulo. Sessões estão sendo realizadas em diversos finais de semana e a agenda segue em expansão para outras cidades brasileiras.
No episódio do SommCast, há informações completas sobre datas, ingressos e bastidores da produção.
Você pode ouvir o episódio completo nas plataformas de streaming como Spotify, Apple Podcasts, Deezer e Amazon Music. A entrevista também está disponível no canal do SommCast no YouTube.
É um conteúdo que une arte, vinho, memória e emoção — imperdível para quem ama teatro e experiências sensoriais profundas.
Estamos sempre abertos a novas ideias, sugestões de temas e oportunidades para expandir esse diálogo. Entre em contato e vamos brindar juntos a essa jornada!