Poucos estilos de vinho despertam tanta paixão quanto o Jerez — e poucos nomes representam tão bem essa devoção quanto Gabi Frizon, a “Louca do Jerez”, e Bernardo Pinto, um dos principais divulgadores do estilo no Brasil. Neste episódio do SommCast, o papo vira uma verdadeira celebração à Sherry Week, o movimento que transformou curiosidade em cultura e espalhou o amor por esse vinho histórico por todo o país.
A conversa começa com as taças que mudaram tudo: a primeira experiência com Pedro Ximénez, as aulas na ABS, o mergulho na cultura espanhola e o nascimento de uma vocação. De Manzanilla a Amontillado, de venências improvisadas na pandemia à criação da Semana do Jerez, Gabi e Bernardo mostram como a paixão virou missão — e como o Brasil entrou de vez no mapa global dessa celebração.
Entre risadas, histórias e reflexões, o episódio vai além da técnica: fala sobre tempo, paciência, comunicação e prazer. Mostra que o Jerez é mais que um vinho — é uma cultura viva, onde tradição e irreverência se encontram. E se depender dessa dupla, o som das venências logo vai ecoar em cada boteco do Brasil.








🍇 A primeira taça inesquecível
Gabi relembra o momento em que provou Pedro Ximénez e sentiu o estalo que mudaria tudo — o nascimento da “Louca do Jerez”.
🧠 Um universo paralelo
Bernardo conta o impacto de conhecer os vinhos da Equipo Navazos, o projeto que redefiniu o Jerez moderno e inspirou uma nova geração.
🎭 O nascimento da Sherry Week no Brasil
Durante a pandemia, o entusiasmo virou ação: Gabi e Bernardo criaram a Semana do Jerez, que hoje reúne produtores, sommeliers e apaixonados em várias cidades.
🍸 Jerez na coquetelaria
O vinho fortificado ganha vida nova nos bares — um ingrediente versátil que conecta tradição, criatividade e modernidade.
🌍 História líquida
O Jerez é um dos vinhos mais antigos do mundo — símbolo da cultura andaluza, das grandes navegações e da herança ibérica que ecoa até hoje.
💬 Comunicar é simplificar
O desafio de transformar um vinho técnico e misterioso em uma experiência acessível, leve e encantadora.
🎉 O carnaval do Jerez
Gabi imagina a Sherry Week como o “carnaval” dos apaixonados: um momento de alegria, aprendizado e comunhão — com taças, risadas e muita manzanilla.
🔥 Paixão, resistência e propósito
Mais do que um evento, a Sherry Week é um manifesto: celebrar o diferente, educar o paladar e manter viva a chama do vinho mais intrigante do mundo.
É um evento anual criado para celebrar o vinho Jerez em todo o mundo, com degustações, harmonizações e atividades educativas. No Brasil, Gabi e Bernardo foram fundamentais para consolidar o movimento.
Gabi Frizon, conhecida como “A Louca do Jerez”, e Bernardo Pinto, um dos maiores divulgadores do estilo no Brasil, são duas vozes apaixonadas pela cultura do Jerez e pela divulgação desse vinho singular.
O Jerez é um vinho fortificado espanhol produzido na Andaluzia, no triângulo formado por Jerez de la Frontera, Sanlúcar de Barrameda e El Puerto de Santa María. É conhecido pela complexidade e diversidade de estilos.
Porque combina história, técnica e envelhecimento biológico. Sua produção envolve o sistema de soleras e criaderas, que permite misturar diferentes safras e criar vinhos profundos e multifacetados.
Tudo começou com uma taça de Pedro Ximénez, um vinho doce intenso que mudou sua percepção sobre o mundo do vinho e a levou a estudar e divulgar o estilo.
Bernardo conta que o contato com os vinhos da Equipo Navazos, referência no Jerez moderno, foi um divisor de águas — o ponto de partida para sua missão de difundir o estilo no Brasil.
Por ser um vinho complexo e cheio de nuances. Mas a falta de conhecimento está mudando, graças a sommeliers, educadores e eventos como a Sherry Week.
Os principais são Fino, Manzanilla, Amontillado, Oloroso, Palo Cortado e Pedro Ximénez, cada um com perfis únicos que vão do seco e salino ao doce e untuoso.
A “flor” é uma camada de leveduras que se forma naturalmente sobre o vinho em barris, protegendo-o da oxidação e criando aromas e texturas característicos dos estilos secos, como Fino e Manzanilla.
É uma tendência crescente: sua acidez, salinidade e estrutura o tornam ideal para coquetéis autorais, agregando complexidade e sofisticação às criações de bar.
O Jerez acompanhou séculos de comércio marítimo e expansão cultural ibérica — um vinho que atravessou oceanos e civilizações, mantendo-se símbolo de identidade espanhola.
Com simplicidade e paixão. Gabi e Bernardo acreditam que desmistificar o Jerez é a chave para aproximar o público, tornando-o acessível sem perder sua profundidade.
É uma mistura de amor, curiosidade e resistência — um grupo de apaixonados que transformou o Jerez em símbolo de celebração e cultura.
Gabi adotou o apelido com humor e orgulho. A expressão virou marca e símbolo de autenticidade para quem vive intensamente o mundo do Jerez.
Um sonho divertido e simbólico: ver o Jerez sendo celebrado de forma popular, alegre e democrática — um “trio elétrico de manzanillas” espalhando alegria líquida pelo Brasil.
Ele aposta no crescimento do consumo, principalmente entre curiosos e profissionais que buscam vinhos diferentes, cheios de identidade e tradição.
Depende do estilo: Fino e Manzanilla com frutos do mar, Amontillado com cogumelos e carnes brancas, Oloroso com queijos curados, e Pedro Ximénez com sobremesas.
Porque mostra que o vinho pode ser paixão, humor e aprendizado ao mesmo tempo — um mergulho saboroso em um dos estilos mais fascinantes e subestimados do mundo.
O episódio completo com Gabi Frizon e Bernardo Pinto, sobre o universo do Jerez, está disponível em vídeo no YouTube e em áudio no Spotify, Apple Podcasts e todas as plataformas de streaming do SommCast.




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